As últimas pesquisas antes do silêncio eleitoral para as eleições de 17 de setembro de 2019, indicam um empate entre o Likud do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e Kahol Lavan de Benny Gantz e Yair Lapid. Coalizão de Direita (Likud, Shas, UTJ, Yamina e Otzma Yehudit) com o mair número de cadeiras e a coalizão de esquerda (Kahol Lavan, Labour-Gesher e Democratic Union) em seguida.
Channel 12
Likud - 32 deputados
Kahol Lavan - 32 deputados
Joint List - 10 deputados
UTJ - 8 deputados
Yisrael Beiteinu - 8 deputados
Yamina - 8 deputados
Shas - 7 deputados
Democratic Union - 6 deputados
Labour-Gesher - 5 deputados
Otzma Yehudit - 4 deputados
Coalizões - (São necessários 61 deputados para formar um governo)
Direita (Netanyahu) - 59 deputados
Esquerda (Gantz/Lapid) - 43 deputados
Árabes (Odeh) - 10 deputados
Yisrael Beiteinu (Lieberman) - 8 deputados
Channel 13
Likud - 32 deputados
Kahol Lavan - 32 deputados
Joint List - 12 deputados
Yamina - 9 deputados
Yisrael Beiteinu - 9 deputados
UTJ - 7 deputados
Shas - 6 deputados
Democratic Union - 5 deputados
Labour-Gesher - 4 deputados
Otzma Yehudit - 4 deputados
Coalizões - (São necessários 61 deputados para formar um governo)
Direita (Netanyahu) - 58 deputados
Esquerda (Gantz/Lapid) - 41 deputados
Árabes (Odeh) - 12 deputados
Yisrael Beiteinu (Lieberman) - 9 deputados
As pesquisas mostram Netanyahu sem o número necessário para formar um Governo. Mas a situação é pior para Gantz e Lapid, que necessitará de uma grande coalizão com os árabes antissionistas e com Yisrael Beiteinu de Lieberman, algo improvável de acontecer. Fato é que Lieberman é o Kingmaker, e será necessário para a formação de qualquer governo, seja de Netanyahu seja de Gantz/Lapid.
O que está em jogo nas eleições da próxima terça feira em Israel, não é apenas a permanência de Netanyahu no governo e sim a segurança e integridade do Estado de Israel. Uma administração Gantz/Lapid em uma coalizão com a Joint List, colocaria o governo refém dos árabes, sem a possibilidade de defender o Estado dos ataques do Hamas, sem que coalizão ruísse. Um governo de mãos atadas seria extremamente prejudicial para a segurança dos cidadãos israelenses em Jerusalém, no sul de Israel e nos assentamentos em Golam e na Cisjordânia.
Não existe alternativa, é necessário impedir que Gantz e Lapid formem um governo fraco e refém de árabes antissionistas. Netanyahu é a melhor e única opção.
*Daniel Pimenta - Graduando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-Minas
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