Daniel Pimenta*
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A culpa de Donald Trump ter sido eleito em 2016, em grande parte da péssima campanha feita pelos democratas com Hillary Clinton e da a abstenção dos radicais progressistas, os famosos democratas socialistas apoiadores de Bernie Sanders. As eleições de 2020 não serão parecidas com a eleição de 2016. Joe Biden não é Hillary Clinton e os democratas aprenderam com a derrota vergonhosa em 2016. As eleições de meio de mandato em 2018, mostraram isso com clareza. A escolha de candidatos competitivos nas disputas corretas, desde moderados até os mais radicais, levaram os democratas a aumentarem sua maioria na Câmara dos Representantes e se tornarem competitivos em estados como Arizona, Texas, Georgia e Kansas. O aumento de competitividade em estados republicanos e em Swing-States acendeu um alerta dentro da campanha de Donald Trump. Mais preocupante que isso é o aumento do número de grupos republicanos que apoiam Joe Biden e/ou rejeitam Donald Trump.
Fatores como a baixa popularidade, péssimo desempenho da economia, resposta ineficaz ao COVID-19 refletem nas pesquisas eleitorais que dão uma média de 10 pontos vantagem para Joe Biden. Isso pode colocar em risco um novo mandato para Donald Trump.
Quem são os republicanos contra Donald Trump?
Desde o ano passado grupos e pessoas ligadas ao partido republicano vem se posicionando contra um novo mandato para Presidente Donald Trump. A lista de organizações e indivíduos só aumenta. Nesta lista podemos citar presidentes, membros da administração federal, governadores, senadores, deputados e membros do legislativo estadual. Alguns endossaram Joe Biden, enquanto outros apenas rejeitam publicamente Donald Trump.
Família Bush
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Uma dinastia republicana poderosa no cinturão do Sol (Sun Belt), com membros proeminentes e que ao longo de décadas ocuparam cargos relevantes como Presidentes, Vice-Presidente, Governador de dois Estados, senador e membros da Câmara dos Representantes, sem contar cargos como Diretor da CIA e Embaixador na ONU.
George W. H. Bush - 41º Presidente dos Estados Unidos (1989-1993); 43º Vice-Presidente (1981-1989), Diretor da CIA (1976-1977), Embaixador dos Estados Unidos na ONU (1971-1973)
Barbara Bush - Primeira Dama dos Estados Unidos (1989-1993); Segunda-Dama dos Estados Unidos (1981-1989)
George W. Bush - 43º Presidente dos Estados Unidos (2001-2009); 46º Governador do Texas (1995-2000).
Laura Bush - Primeira-Dama dos Estados Unidos (2001-2009); Primeira-Dama do Texas (1995-2000)
Jeb Bush - 43º Governador da Flórida (1999-2007); Candidato nas Primárias Republicanas de 2016.
Não é de hoje que os Bush se opõem a Donald Trump. Jeb Bush concorreu contra Trump nas primárias em 2016, e após a vitória apoiou o senador texano Ted Cruz. Nenhum Bush, com exceção de George P. Bush, endossou Donald Trump em 2016, nem pretendem endossar em 2020. O ex-presidente George W. H. Bush e sua esposa Barbara, antes de falecerem criticaram Donald Trump duramente. Já o ex-presidente George W. Bush e sua esposa Laura, têm sido críticos de bastidores, e apesar de se dizer afastado da política, Bush endossou alguns candidatos ao Senado, Câmara dos Representantes e Governos Estaduais, como é o caso da Senadora Susan Collins do Maine. É claro que é improvável um apoio formal dos Bush à Joe Biden e Kamala Harris, mas a recusa de apoiar Donald Trump também formalmente, deixa uma lacuna importante na campanha do atual presidente. Enquanto Joe Biden tem o apoio de todos os ex-presidentes democratas vivos, Jimmy Carter, Bill Clinton e Barack Obama além de seus vices-presidentes, Al Gore e Walter Mondale, Donald Trump só recebe o apoio de um ex-vice-presidente, Dan Quayle.
Família McCain
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Os McCain, família tradicional no Sudoeste dos Estados Unidos, em especial no Arizona. John McCain serviu como senador do estado do Grand Canyon, de 1987 até a sua morte em 2018, e antes disso Deputado pelo 1º Distrito do Arizona, de 1983 a 1987, além de ser candidato republicano em 2008 junto com a ex-governadora do Alaska, Sarah Palin. McCain foi um crítico ávido de Trump, votando contra a administração por diversas vezes no Senado.
John McCain - Senador pelo Arizona (1987-2018); Deputado pelo 1º Distrito do Arizona (1983-1987); Candidato Republicano em 2008.
Cindy McCain - Esposa de John McCain; empresária CEO da Hensley & Co.
Meghan McCain - Filha de John McCain; Comentarista do The View.
A relação entre Trump e os McCain nunca foi muito boa. Em 2000, quando Donald Trump, considerava se candidatar a presidência pelo partido de Ross Perot, Reform Party, criticou o serviço de McCain na guerra do Vietnam dizendo que "McCain não é um herói de guerra. Ele foi capturado."
Em 2015, McCain criticou Trump por chamar, imigrantes mexicanos de "estupradores". Mais tarde no mesmo ano, Trump criticou as posições de John McCain, enquanto senador do Arizona, com relação a política imigratória, dizendo que McCain era "fraco". Os ataques entre os dois se intensificaram na campanha de 2016, e McCain resolveu não discursar na Convenção Republicana, que oficializaria Trump como candidato.
Em 2018, com a morte de McCain, sua esposa e filhos, não convidando Donald Trump ao funeral. Em seu lugar, Trump enviou sua filha Ivanka e o marido Jared Kushner, representando o governo.
Em 2020, Cindy McCain e seus filhos, com destaque para a comentarias do The View Megham McCain, anunciaram o apoio à candidatura de Joe Biden à presidência.
Mitt Romney - Senador de Utah
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Mitt Rommney foi o candidato republicano à Presidência em 2012. Além disso foi governador de Massachusetts entre 2003 e 2007.
Hoje é senador pelo estado de Utah, onde detém uma alta popularidade, em especial por ser membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecidos por Mórmons. Romney criticou Trump pelo envolvimento no caso da Ucrânia e votou por seu Impeachment no Senado em 2020. Durante os protestos do BLM, Romney participou de uma passeata em volta da Casa Branca em Washington. Não endossou Trump em 2016 e se recusou a endossar em 2020.
Susan Collins (Maine), Lisa Murkowski (Alaska) e Ben Sasse (Nebraska) - Senadores
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Além de Mitt Romney, outros 3 senadores republicanos se recusaram a endossar Donald Trump.
Susan Collins, senadora pelo Maine desde 1997, concorre a mais um mandato em um Estado democrata.
Lisa Murkowski, senadora pelo Alaska desde 2002. Trump se declarou contra a candidatura de Murkowski em 2022, prometendo fazer campanha contra ela nas primárias.
Ben Sasse, senador por Nebraska desde 2015.
Collins e Murkowski são conhecidas como Rockefeller Republicans, ou republicanos moderados, pois recorrentemente votam e defendem posições diferentes das oficiais do partido.
Jeff Flake (Arizona), John Warner (Virginia), David Durenberger (Minnesota) e Gordon J. Humphrey (New Hampshire) - Ex Senadores
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Ex-Senadores republicanos rejeitaram Donald Trump e anunciaram apoio à candidatura de Joe Biden.
Jeff Flake, senador pelo estado do Arizona de 2013 a 2019; membro da Câmara dos Representantes de 2001 a 2013, servindo dois ditritos, o 1º e mais tarde o 6º. Não apoiou Donald Trump em 2016.
John Warner, senador por Virginia de 1979 a 2009, foi secretário da Marinha de Richard Nixon de 1972 a 1974.
David Durenberger, senador por Minnesota de 1978 a 1995. Durante seu tempo no Senado foi defensor dos Direitos Civis além de apresentar a lei que reformou o sistema de saúde americano.
Gordon J. Humphrey, senador por New Hampshire de 1979 a 1990. Apoiou John Kasich nas primárias republicanas de 2016, e com a confirmação de Donald Trump como candidato republicano, Humphrey declarou apoio a Hillary Clinton.
The Lincoln Project
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Grupo (PAC - Political Action Committe) formado em 2019 republicanos com o objetivo de impedir um segundo mandato de Donald Trump. Seu nome vem do primeiro presidente republicano, Abraham Lincoln e têm como objetivo fazer com que o GOP (Grand Old Party), como é conhecido o Partido Republicano, volte às suas bases e tradições. Seus membros fundadores incluem:
George Conway - Advogado republicano e esposo de Kellyanne Conway, conselheira de Donald Trump.
Steve Schmit - estrategista republicano. Trabalhou nas campanhas de George W. Bush, Arnold Schwazenegger e John McCain. Foi responsáel pela escolha da Governadora do Alaska, Sarah Palin como vice de John McCain.
John Weaver - estrategista republicano. Trabalhou nas campanhas presidenciais de John McCain em 2000 e 2008 e de John Kasich em 2016.
Rick Wilson - Marqueteiro do partido republicano. Trabalhou nas campanhas de Ruddy Gulliani para prefeito de New York em 1997 e de Evan McMullin para presidente em 2016.
Jennifer Horn - Presidente do Partido Republicano em New Hampshire.
Em abril de 2020, o grupo declarou oficialmente apoio à Joe Biden.
43 Alumni for Biden
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Grupo formado por cerca de 230 membros, dentre secretários, embaixadores, assessores e conselheiros da administração George W. Bush. O número 43 se refere ao 43º Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush (2001-2009). Nomes expressivos como Carlos Gutierrez (Secretário do Comércio), Colin Powell (Secretário de Estado), Tom Ridge (Secretário da Segurança Interna) e Christine Todd Whitman (Diretora da EPA). Declararam apoio formal a Joe Biden e defendema reconstrução do partido Republicano pós Donald Trump.
Colin Powell - 65º Secretário de Estado da administração Bush (2001-2005)
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Colin Powell, que comandou a diplomacia americana de 2001 a 2005, durante o primeiro mandato de George W. Bush. Serviu ainda nas administrações Reagan e George W. H. Bush.
Em junho de 2020, Powell declarou apoio a Joe Biden dizendo que "Donald Trump é uma ameaça à democracia Americana".
Rex Tillerson - 69º Secretário de Estado na administração Trump (2017-2018)
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Tillerson comandou o Departamento de Estado durante o primeiro ano da administração Trump. Mas sua relação com Trump foi se deteriorando ao longo do tempo. Tillerson discordava frontalmente da política externa pretendida pelo presidente, o que desagradou a administração. Apesar de defender o "não-voto" em Donald Trump, Tillerson ainda não apoiou formalmente Joe Biden e é improvável que o faça.
John Bolson - Conselheiro de Segurança Nacional
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John Bolton foi Conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump de 2018 a 2019. Além disso foi nomeado pelo então presidente George W. Bush como embaixador dos Estados Unidos na ONU. Bolton é extremamente conservador e foi o enviado de Trump para a aproximação com governos liberais/conservadores como Bolsonaro no Brasil, Macri na Argentina e Duque na Colombia.
Jim Mattis - 26º Secretário da Defesa na administração Trump (2017-2019)
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Jim "mad dog" Mattis foi um dos grandes trunfos de Trump na formação de seu gabinete. Mattis fez carreira dentro das Forças Armadas americanas, mais especificamente como Fuzileiro Naval, grupo de elite vinculado à Marinha. Conhecido por seu temperamento sereno mas incisivo, detém grande respeito entre democratas e republicanos. Criticou a posição de Trump, com relação à saída do Plano de Ação Conjunta Global (conhecido como Acordo Nuclear com o Irã) e defendeu o orçamento para o monitoramento das mudanças climáticas. Em março de 2020 declarou que Trump tentava dividir ainda mais os Estados Unidos, se posicionando contra um segundo mandato.
Willian Cohen, Robert Gates e Chuck Hagel - Secretários da Defesa das administrações Clinton, Bush e Obama.
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Com exceção de Donald Rumsfeld que serviu como Secretário da Defesa nas administrações Ford e Bush, todos os Secretários da Defesa republicanos se posicionaram contra um novo mandato a Donald Trump e declararam apoio a Joe Biden.
Willian Cohen, foi senador e Deputado pelo estado do Maine. Serviu como Secretário da Defesa de Bill Clinton de 1997 a 2001.
Robert Gates, ex diretor da CIA nas administrações Reagan e George W. H. Bush, serviu como Secretário da Defesa de 2006 a 2011 nas administrações Bush e Obama.
Chuck Hagel, senador pelo Estado de Nebraska de 1997 a 2009, serviu como Secretário da Defesa de 2013 a 2015 na administração Obama.
John Kasich - Ex-Governador de Ohio
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Ex-governador de Ohio (2011-2019), estado em que Donald Trump venceu em 2016, mas que em 2008 e 2012 concedeu todos os seus delegados para Barack Obama, Kasich foi candidato nas primárias republicanas de 2016 e não apoiou Donald Trump. Um dos maiores críticos de Trump dentro do partido republicano. Endossou formalmente Joe Biden e discursou na Convenção Democrata deste ano.
Charlie Baker (Massachusetts) , Phill Scott (Vermont) e Larry Hogan (Maryland) - Governadores
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Três governadores republicanos, de estados majoritariamente democratas declararam que não votarão em Donald Trump em novembro.
Charlie Baker é governador de Massachusetts desde 2015 e é considerado um republicano moderado, que "governa como um democrata em um estado democrata".
Phill Scott é governador de Vermont desde 2015. Estado de Bernie Sanders é extremamente democrata. Rejeitou apoiar Trump em 2016 e não apoiou nenhum candidato ainda em 2020.
Larry Hogan é governador de Maryland desde 2017 e pretendia desafiar Trump nas primárias republicanas de 2020.
Juntamente com o governador de New Hampshire, são considerados republicanos moderados, membros da ala Rockfeller.
Nenhum dos três declarou apoio à Joe Biden, mas já rejeitaram publicamente Donald Trump.
Arnold Schwazenegger (California), Arne Carlson (Minnesota), Jim Edgar (Illinois), George Pataki (New York), Mark Sanford (South Carolina), Jane Swift (Massachusetts) e Bill Weld (Massachusetts) - Ex-Governadores
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Além de Jeb Bush (Flórida), John Kasich (Ohio) e Mitt Romney (Massachusett) outros 7 ex-governadores se colocaram contrários a um novo mandato de Trump, entre eles Arnold Schwazenegger da California e George Pataki de New York.
Destes apenas Carlson, Edgar e Weld endossaram Joe Biden.
Arnold Schwazenegger, governador da California de 2003 a 2011. Não apoiou, nem votou em Trump em 2016. Criticou ativamente Trump durante toda a administração.
Arne Carlson, governador de Minnesota de 1991 a 1999. Apoiou Barack Obama em 2008 e 2012 e Hillary Clinton em 2016.
Jim Edgar, governador de Illinois de 1991 a 1999. Apoiou McCain e Romney em 2008 e 2012 respectivamente. Em 2016 com a confrimação de Donald Trump como candidato republicano, se recusou a votar e a apoiar o candaidato de seu partido.
George Pataki, governador de New York de 1995 a 2006. Endossou Marco Rubio e depois John Kasich em 2016. Criticou Trump ativamente em 2016 por suas posições sobre imigração e suas declarações sobre mulheres, latinos e pessoas com deficiencia.
Mark Sanford, governador de South Carolina de 2003 a 2011. Apoiou Donald Trump em 2016, mas se recusou a apoia-lo em 2020.
Jane Swift, governadora de Massachusetts de 2001 a 2003. Apoiou McCain em 2008, mas criticou, o que considerou como "declarações sexixistas" da candidata a vice Sarah Palin.
Bill Weld, governador de Massachusetts de 1991 a 1997. Foi candidato a Vice-Presidente na chapa libertária comandada por Gary Johnson. Em 2020, desafiou Donald Trump nas primárias republicanas.
O número de republicanos que se colocam contra um novo mandato para Donald Trump aumenta a cada dia. O objetivo é claro, fazer com que Trump perca e tenha sua influência dentro do partido reduzida, para que apartir de 2021, possam se reconstruir. A grande pergunta é: qual será o efeito disso nas eleiõções em novembro?
Daniel Pimenta, graduando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), especialista em política eleitoral com foco na política Israelense, Britânica, Americana e Portuguesa.
8- Biden escolhe sua vice - Quem é Kamala Harris e como ela pode ajudar Biden a chegar na Casa Branca?
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