Em 2018, quando os democratas conseguiram o controle da Câmara dos Representantes, Donald Trump e os republicanos sabiam que passariam por alguma dificuldade para aprovar projetos importantes, em especial fazer passar o Orçamento de Estado e impedir o fechamento do governo no final do ano fiscal. Muito disso, dada a proximidade das eleições presidenciais americana. O papel da oposição, na realpolitik, não é fazer uma "oposição consciente pensando no melhor do país, acima de disputas partidárias". Política não é um conto de fadas, onde os líderes partidários e de grupos de interesse, estão sempre em busca do melhor para todos, até porque esse conceito é extremamente relativo. Especialmente em um sistema bipartidário, como o americano, quando um partido vai mal e faz escolhas erradas, o outro partido surge como alternativa.
Foi exatamente o que aconteceu. Com a vitória em 2018, a força dos Democratas nas duas casas aumentou. Diversos projetos provenientes ou patrocinados pela Casa Branca eram prontamente classificados como sem relevância pela Câmara dos Representantes, agora controlada pelos democratas e capitaneada por Nancy Pelosi (CA-12). Já no Senado, a minoria democrata organizada pelo senador Chuck Schumer (NY), usou da tática do filibuster (obstrução) para exercer sua influência. Dentre as vitórias dos democratas nestes dois últimos anos, estão o fechamento do governo (entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019), a aprovação do Impeachment de Trump, mas que foi rejeitado pelo senado em Janeiro de 2020 e o projeto de resposta ao COVID-19 do Congresso, apelidado de CARES Act.
Que os democratas manteriam o controle da Câmara dos Representantes, todos já sabiam. Até mesmo os republicanos já consideram a luta pela Câmara perdida. A batalha real será pelo Senado, que é composto por 100 senadores (2 para cada estado) com um mandato de 6 anos. A cada dois anos, enquanto na Câmara dos Representantes todos os deputados disputam as eleições, no senado apenas 1/3 disputa as eleições.
Em 2020, 35 cadeiras estão em jogo, sendo 12 democratas e 23 republicanos. Destes, apenas 4 senadores, Tom Udall (D) do New Mexico, Pat Roberts (R) do Kansas, Lamar Alexander (R) do Tenneessee e o Senador Mike Enzi (R) de Wyoming, não disputarão a reeleição.
As médias de pesquisas apontam uma vitória apertada para os democratas, obtendo o controle do Senado e mantendo a Câmara dos Representantes.
Em 9 estados (- 1 a desde a última previsão em Julho) os Republicanos não precisam de se preocupar e investir muito dinheiro para manter suas cadeiras: Idaho, Wyoming, South Dakota, Nebraska, Oklahoma, Arkansas, Louisiana, Mississippi, Tenneessee e West Virginia.
Enquanto, em 7 estados, a vitória é dada como certa para os democratas: Oregon, Illinois, Virginia, Delaware, New Jersey, Rhode Island e Massachussetts.
A batalha acontecerá em 19 Estados, e a média das pesquisas de Agosto a Outubro dão uma pequena vantagem para o democratas controlarem o Senado.
Com as médias de pesquisas até Outubro, a situação do Senado ficaria dessa forma:
Democratas: 52 senadores
Republicanos: 48 senadores
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ALASKA (LEAN REPUBLICAN)
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A política do Alaska tende a fugir um pouco do bipartidarismo nacional. Enquanto os republicanos detém uma boa base de apoio, os democratas quase não existem. O maior rival dos Republicanos são os Independentes. Quando os republicanos resolveram, nas eleições de 2010, retirar o apoio da senadora Lisa Murkowski e indicar Joe Miller, ligado a Sarah Pallin, os eleitores independentes resolveram reconduzir Murkowski. O resultado foi apertado, Murkowski ficou com 101.000 votos (39.5%) enquanto Joe Miller com quase 91,000 votos (35.5%), em terceiro lugar ficou o democrata Scott McAdams com pouco mais de 60,000 (23.5%).
Nas eleições de 2020, o atual senador Dan Sullivan enfrenta uma frente unida de independentes, libertários e democratas com Al Gross.
Gross é cirurgião ortopedista e pescador comercial. É filho de Avrum Gross, ex-Procurador Geral do Alaska entre 1974 e 1980.
A aprovação de Dan Sullivan é de 43%, sendo que sua base de apoio se concentra majoritariamente em eleitores republicanos.
Na média de pesquisas de Agosto até Outubro, Sullivan tem uma pequena vantagem de 2 pontos:
Dan Sullivan (R) - 46%
Al Gross (D) - 44%
Desta forma podemos considerar, que Dan Sullivan ainda é o favorito para vencer, apesar da pequena liderança sobre Gross. Desde Julho até agora, a corrida no Alaska ficou mais competitiva. Em julho a classificação da corrida era Likely e agora em Outubro foi rebaixada em um patamar para Lean.
ALABAMA (SAFE REPUBLICAN)
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A corrida em que os Republicanos têm mais chances de derrotar o senador democrata incumbente. A vitória de Jones em 2017 foi surpreendente, mas tinha ficado claro que era um momentum passageiro. Jones enfrenta Tommy Tuberville, treinador do time de futebol americano da Universidade Auburn.
A aprovação de Doug Jones é de 41% e supera a desaprovação, mas mesmo assim isso pode não ser suficiente para conseguir um novo mandato.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Tuberville lidera com mais de 15 pontos:
Tommy Tuberville (R): 53%
Doug Jones (D): 38%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro subiu em dois patamares para Safe.
ARIZONA (LIKELY DEMOCRAT)
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A eleição especial para escolher quem vai terminar o mandato do falecido Senador John McCain promete ser interessante. Com o falecimento de John McCain, o governador do Arizona, Doug Ducey, nomeou Jon Kyl como senador até as Eleições especiais. Com a renúncia de Kyl, o Ducey nomeou Martha McSally para ocupar a vaga. McSally já havia perdido a cadeira de Jeff Flake em 2018 para a democrata Kyrsten Sinema.
McSally é uma das senadoras mais impopulares, com uma desaprovação de 40%. Muitos republicanos do Estado, especialmente a família McCain se colocaram contra sua candidatura. Enquanto isso Mark Kelly, ex astronauta, conseguiu reunir em torno de sua candidatura democratas, independentes e republicanos.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Kelly lidera com mais de 7 pontos:
Mark Kelly (D): 49.7%
Martha McSally (R): 42.5%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro subiu em um patamar para Likely.
COLORADO (LIKELY DEMOCRAT)
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Outra disputa em que os republicanos correm o risco de perder uma cadeira. O atual senador Cory Garner busca um segundo mandato, em um estado que se tornou democrata. Seu concorrente é o ex-Governador democrata, John Hickenlooper. Assim como Martha McSally, Gardner é um dos senadores com pior avaliação, sua taxa de desaprovação é de 40%.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Hickenlooper lidera com mais de 8 pontos:
John Hickenlooper (D): 48.5%
Corey Gardner (R): 40.5%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro subiu em um patamar para Likely.
GEORGIA (TILT REPUBLICAN)
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O atual senador David Perdue tenta sua reeleição, mas enfrenta a ascensão dos democratas no Estado. Desde 2018, o número de eleitores democratas e de independentes que votam em democratas aumentou. Em um Estado majoritariamente republicano, essa ascensão causou preocupação no partido de Donald Trump.
Ossoff é jornalista investigativo e foi, sem sucesso candidato a deputado pelo 6º Distrito.
Perdue detém uma alta aprovação de 49% que se manteve durante seu mandato.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Perdue e Ossoff estão empatados
David Perdue (R): 45.8%
Jon Ossoff (D): 45.8%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro caiu em um patamar para Tilt.
ELEIÇÃO ESPECIAL GEORGIA (TILT DEMOCRAT)
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Com a renúncia do Senador Johnny Isakson no final de 2019, o governador Brian Kemp nomeou Kelly Loeffler como senadora até as eleições especiais em 2020/2021.
Nas eleições especiais da Georgia, não existem primárias. Os candidatos de todos os partidos concorrem juntos, e se caso nenhum deles atinja 50% uma nova votação será feita no dia 5 de janeiro, com os dois candidatos mais votados, independente do partido.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Warnock (D) lidera com 6.8 pontos.
Raphael Warnock (D): 31.8%
Kelly Loeffler (R): 25%
Doug Collins (R): 20.6%
Matt Lieberman (D): 6.6%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro caiu em um patamar para Tilt.
IOWA (LEAN DEMOCRAT)
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Disputa extremamente acirrada. Ernst é senadora desde 2015. Tem uma taxa de desaprovação bem alta, de 42%. Greenfield foi a candidata democrata a deputada pelo 3º Distrito de Iowa.
Com a nomeação de Amy Coney Barrett para substituir Ruth Bader Ginsburg, senadores republicanos que buscam a reeleição começaram a cair nas pesquisas. Ernst é membro do Comitê de Justiça do Senado, que é responsável por sabatinar os nomeados para a Suprema Corte e sua atuação na sabatina vai refletir nas urnas em novembro.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Greenfield (D) lidera com quase 3 pontos.
Theresa Greenfield (D): 47%
Joni Ernst (R): 44,2%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro se manteve em Lean.
KANSAS (LEAN REPUBLICAN)
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No Kansas a situação ainda é favorável para os republicanos, mas é necessário acender um alerta. O atual senador Pat Roberts resolveu se aposentar deixando a disputa aberta em um estado que os democratas começaram a ter sucesso. Em 2018, a democrata Laura Kelly derrotou o republicano Kris Kobach nas eleições para o governo do Estado.
O candidato republicano é o atual deputado pelo 1º Distrito do Kansas, Roger Marshall. A candidata democrata é a Barbara Bollier, que até 2018 era filiada ao partido republicano.
Os fatores que podem levar ao sucesso dos democratas são sem dúvidas a disputa ser aberta e uma ex-republicana como candidata.
Nas últimas duas pesquisas Bollier (D) abriu uma vantagem de 4 pontos sobre Marshall (R)
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Marshall (R) lidera com 2.1 pontos.
Roger Marshall (R):44.0 %
Barbara Bollier (D): 41.9%
Em julho a classificação da corrida era Lean Democrat e agora em Outubro se tornou em Lean Republican.
MAINE (LIKELY DEMOCRAT)
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Susan Collins foi eleita pela primeira vez como Senadora do Estado do Maine, em 1996 com a aposentadoria do então senador Willian Cohen. Em 2008 foi a senadora mais votada na história do Maine, atingindo quase 500.000 de votos, em um estado que a população mal passa dos 1,3 milhão de habitantes. Collins se tornou uma das senadoras mais desaprovadas, com 51% de desaprovação. Para tentar se manter competitiva durante a campanha, Collins se colocou contrária a nomeação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte, defendendo que a nomeação deve ser feita após as eleições. Já Sarah Giddeon é a presidente da Câmara dos Representantes do Maine, onde os democratas mantêm uma confortável maioria.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Giddeon (D) lidera com 5.2 pontos.
Sarah Giddeon (D): 46.7 %
Susan Collins (R): 41.5%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outubro se tornou em Likely
MONTANA (LEAN REPUBLICAN)
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Quando o governador de Montana, Steve Bullock anunciou que seria candidato ao senado pelo partido democrata, desafiando o atual senador republicano Steve Daines as pesquisas mostraram um bom desempenho. Afinal, Bullock era um governador bem avaliado, com 53% de aprovação, em um Estado republicano.
Montana apesar de ser um estado extremamente republicano com relação a corrida presidencial, 42 das 100 cadeiras da Câmara dos Representantes do estado são democratas e desde 2006 o partido mantém um dos senadores.
Daines tem uma aprovação razoável de 47% o que pode ajudar na sua reeleição.
As pesquisas não mostram um crescimento/declínio regular de nenhum dos candidatos.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Daines (R) lidera com 2.4 pontos.
Steve Daines (R): 48.4 %
Steve Bullock (D): 46.0%
Em julho a classificação da corrida era Lean Democrat e agora em Outubro se tornou em Lean Republican.
NORTH CAROLINA (LIKELY DEMOCRAT)
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Outro caso de senador republicano em perigo. Thom Tillis é senador pelo estado de North Carolina desde 2015. A sua desaprovação é 37% o que supera em 3 pontos a sua aprovação de 34%. Tillis é membro do Comitê de Justiça do Senado e dependendo de sua postura na sabatina de Amy Coney Barrett suas chances reeleição em Novembro podem ser nulas.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Cunningham (D) lidera com quase 6 pontos.
Cal Cunningham (D): 48.0 %
Thom Tillis (R): 42.3%
Em julho a classificação da corrida era Lean e agora em Outuro se tornou em Likely.
SOUTH CAROLINA (TILT REPUBLICAN)
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Graham é um dos republicanos mais proeminentes no Senado. Senador por South Carolina desde 2003, quando foi eleito para ocupar a vaga deixada pelo então senador segregacionista Strom Thurmond. Graham é considerado um senador que têm bom diálogo com todas as alas do partido democrata e republicano. Seu perfil conciliador fez com que fosse essencial diversos projetos bipartidários como a Reforma da Política Imigratória nas administrações Obama e Trump. Como membro do Comitê de Justiça, foi o único republicano a favoravelmente às nomeações de Elana Kegan e Sonia Sotomayor (ambas nomeadas por Barack Obama) para a Suprema Corte. Com a saída de Chuck Grassey (R-IA) da presidência do Comitê, Graham foi eleito para o substituir. Enfrenta nestas eleições seu maior desafio. Se até Agosto, sua reeleição era dada como certa, hoje a disputa ficou acirrada, principalmente por conta do seu apoio à nomeação e o início do processo de sabatina de Amy Coney Barrett no Comitê de Justiça. O grande problema está na sua mudança de posição, de que em ano de eleição presidencial os procedimentos para a sabatina e aprovação da nomeação de um novo membro da Suprema Corte deve esperar o resultado das eleições.
Após a decisão de Graham de pautar a nomeação de Barrett no Comitê de Justiça, as pesquisas mostraram uma significativa perda de apoio à sua reeleição.
Enquanto isso o candidato democrata, Jamie Harrison disparou nas pesquisas e começou a receber um alto número de doações. Harrison conseguiu arrecadar $57 milhões em doações somente no ultimo bimestre, batendo em quase $20 milhões o recorde de doações de campanha no mesmo período.
Na média das pesquisas de Agosto a Outubro, Graham (R) lidera por 0.7 pontos.
Lindsay Graham (R): 45.9 %
Jamie Harrison (D): 45.2%
Em julho a classificação da corrida era Safe e agora em Outuro se tornou em Tilt.
A probabilidade de que os democratas controlem ambas as casas do Congresso Americano são altas, mas está longe de fõrmar uma maioria qualificada, com mais de 60 senadores e 300 deputados.
Os democratas estão se saindo bem, mas não parece ser o caso de uma Onda Azul.
Daniel Pimenta, graduando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), especialista em política eleitoral com foco na política Israelense, Britânica, Americana e Portuguesa.
Referências
BEKIEMPIS, Victoria - Jaime Harrison sets Senate fundraising record in race against Lindsey Graham. Consultado em 10 out 2020 - Disponível em < https://www.theguardian.com/us-news/2020/oct/11/jaime-harrison-shatters-senate-fundraising-record-race-against-lindsey-graham >
FIVETHIRTYEIGHT -Polls- <https://projects.fivethirtyeight.com/polls/senate/ >
REALCLEAR POLITICS - Battle for the senate 2018 < https://www.realclearpolitics.com/epolls/2018/senate/2018_elections_senate_map.html >
MORNING CONSULT - Senators Rankings. <https://morningconsult.com/senator-rankings/>
8- Biden escolhe sua vice - Quem é Kamala Harris e como ela pode ajudar Biden a chegar na Casa Branca?
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